quarta-feira, 31 de julho de 2013

Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil

Saiu o novo IDH das cidades do Brasil com um avanço 47,5% em 20 anos:

Foi divulgado nesta segunda-feira (29/7/2013) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) o  Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil,que  revelou um expressivo avanço do nosso paísl nos últimos 20 anos, mas também um quadro em que a educação se mantém como o principal desafio do país.
Tomando por base o período entre 1991 e 2010, o índice cresceu 47,5% no país, de 0,493 para 0,727. Inspirado no IDH global, publicado anualmente pelo PNUD, esse índice é composto por três variáveis (educação, saúde e renda). O desempenho de uma determinada localidade é melhor quanto mais próximo o indicador for do número um.
Segundo essa nova  classificação do IDHM,o Brasil mudou de 'muito baixo' (0,493 em 1991) para 'alto' (0,727). É considerado 'muito baixo' o IDHM inferior a 0,499, enquanto que a pesquisa chama de 'alto', o indicador que varia de 0,700 a 0,799.

Educação puxa índice para baixo

 Infelizmente o  subíndice educação, uma das variáveis que compõem o IDHM, é o que mais puxa para baixo o desempenho do país. Em 2010, a educação teve uma pontuação de 0,637, enquanto que os subíndices renda (0,739) e longevidade (0,816) alcançaram níveis maiores.

Por mais estranho que possa parecer, mesmo que seja o componente com pior marcação, foi na educação que mais houve avanço nas duas últimas décadas, ressaltaram os pesquisadores. 

Em 1991, a educação tinha um IDHM 0,279, o que representa um salto de 128% se comparado à pontuação de 2010.

Expectativa de vida melhora


Por outro lado o componente da longevidade, que é calculado pela expectativa de vida da população ao nascer, é a área na qual o Brasil apresenta melhor pontuação.
É o único componente que está na faixa classificada pela pesquisa como um IDHM 'muito alto', quando o índice ultrapassa 0,800. Desde 1991 como o subíndice mais bem avaliado, foi também na longevidade em que a variação ao longo dos últimos 20 anos foi menor.
O índice de longevidade era de 0,662 em 1991, de 0,727 em 2000 e de 0,816, na atual edição.


Renda mensal per capita  também elevou-se

 Outro ponto interessante foi nossa renda mensal per capita que saltou 14,2% no período, o que corresponde a um ganho de R$ 346,31 em 20 anos.

As três instituições que elaboram o Atlas - PNUD, Ipea e Fundação João Pinheiro - ressaltam que 73% dos municípios avançaram acima do crescimento da média nacional.
No entanto, há 11% de municípios com IDHM Renda superior ao do Brasil, "evidenciando a concentração de renda do país".

O DF (Distrito Federal) foi a unidade federativa mais bem colocada no novo ranking do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano dos Municipal), divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). O DF alcançou o índice de 0,824 em uma escala que vai de 0 a 1. Os critérios da ONU para elaborar o índice são a longevidade, educação e renda da população. No DF, 72,32% da população com 18 anos ou mais concluiu o ensino fundamental completo. Os dados são referentes ao Censo do IBGE de 2010, mas foram compilados em 2013 


RANKING: AS DEZ MELHORES

Cidade
Pontuação no IDHM
1 - São Caetano do Sul (SP)
0,862
2 - Águas de São Pedro (SP)
0,854
3 - Florianópolis (SC)
0,847
4 - Vitória (ES)
0,845
4 - Balneário Camboriú (SC)
0,845
6 - Santos (SP)
0,840
7 - Niterói (RJ)
0,837
8 - Joaçaba (SC)
0,827
9 - Brasília (DF)
0,824
10 - Curitiba (PR)
0,823

·         Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013


Prof. Kléber



PROGRAMA MAIS MÉDICOS


        Depois de tantas polêmicas o  ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que o governo decidiu alterar um dos pontos do programa Mais Médicos: o que previa a ampliação de seis para oito anos do período de graduação em medicina – nos dois anos extras eles teriam de prestar serviços no Sistema Único de Saúde (SUS).Pela  nova orientação o  governo decidiu acatar a proposta de comissão de especialistas que analisa o programa. Sendo assim,pela nova  proposta, os dois anos extras serão aproveitados como residência médica, que tem caráter de especialização e atualmente não é obrigatória. Com isso, os estudantes de medicina não ficariam impedidos de se formar após os seis anos de curso.



Prof. Kléber


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